mai 16 2022 Aliciamento para o trabalho infantil: um problema ainda invisível na sociedade Autoria: Secom/PMTR | Fotos: Divulgação Quem nunca encontrou um adolescente ou até mesmo uma criança vendendo balas ou doces nos semáforos e ruas da cidade?Na tarde desta sexta-feira (13), a Prefeitura de Três Rios, através da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, em conjunto com a Operação Segurança Presente e o Conselho Tutelar se reuniu para discutir esse problema que há tempos vem acontecendo em Três Rios: o trabalho infantil através da comercialização de balas e doces em semáforos e em pontos da cidade. Pedro Henrique Brasil, Secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, reforçou que a Secretaria dispõe de vários mecanismos para ajudar as famílias em vulnerabilidade, entre elas, a disponibilidade de cestas básicas, de estágios remunerados para os adolescentes, além de orientações para os familiares. Para o Major Rodrigo e a Sargento Hortência, Coordenador e SubCoordenadora da Operação Segurança Presente em Três Rios, respectivamente, há uma agravante, pois estas crianças, devido à idade, inclusive, correm o risco de serem aliciadas para o ilícito.O Conselho Tutelar já notificou várias famílias devido a esta situação, e vai continuar empenhado em buscar soluções para este problema.Ficou proposto uma próxima reunião para a proposição de ações e serão convocados para a busca da solução também o Ministério Público e a Polícia Civil. Problema antigoO trabalho infantil não é um fenômeno recente. Desde a colonização do país, crianças negras e indígenas eram submetidas a jornadas excessivas em ‘casas de senhores’ e lavouras para ter o que comer ao fim do dia.Vale ressaltar, no entanto, que, apesar de muitas normas referentes à proteção das crianças e adolescentes terem sido criadas, incluindo na própria Constituição Federal (Constituição Cidadã) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069), o problema ainda persiste em alguns lugares do país.