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Ministro visita Juiz de Fora e fala sobre tratamento de Covid-19

Autoria: Redação  |  Fotos: Cláudia Oliveira

 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, inaugurou na manhã desta terça-feira (30) o projeto de estudo clínico para tratamento precoce da Covid-19 em Juiz de Fora. O evento ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Luzia e contou com a presença de profissionais de saúde, políticos e autoridades, como o prefeito Antônio Almas (PSDB).

O estudo proposto por Pontes é para a utilização da nitazoxanida em pacientes do coronavírus com sintomas gripais, logo no início da infecção. A droga é o princípio ativo dos antivirais, vermífugos e antiparasitários mais conhecidos como Azox e Annita.

Em entrevista coletiva, o ministro falou sobre a necessidade de voluntários aderirem ao ensaio clínico, agradeceu a participação da cidade no projeto e reforçou o papel do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nos esforços para o combate à pandemia do coronavírus no Brasil.

 

Uso da nitazoxanida

Pontes afirmou que o estudo do uso da nitazoxanida foi iniciado em fevereiro, logo no início da pandemia da Covid-19 no país.

"Até chegar aqui, nestes ensaios clínicos, é importante ressaltar que isso tem sido feito de forma científica, muito estruturada. O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e o Laboratório de Biociência estudaram duas mil drogas diferentes, através de inteligência artificial, depois na fase in vitro, para chegarmos nesta fase e nesta substância", explicou o ministro.

Conforme dados do MCTI, na segunda etapa, a substância mostrou eficiência de 94% na inibição de carga viral em células mestres in vitro. "Isso não quer dizer que funcione 100% em seres humanos, por isso é importante a gente ter estes ensaios clínicos, para que possamos comprovar sem dúvida nenhuma que essa droga é efetiva", argumentou o titular da pasta.

Marcos Pontes explicou que foram estabelecidas algumas diretrizes para o Ministério da Ciência no enfrentamento à pandemia e uma delas era a busca de um medicamento já existente no Brasil que pudesse ser utilizado no tratamento de pacientes com a Covid-19.

A nitazoxanida é um medicamento amplamente utilizado no país pelos nomes comerciais Azox e Annita e faz parte do grupo dos antiparasitários com ação nos helmintos como nematoides (Ascaris lumbricoides) e cestoides (Taenia) e protozoários como a Giárdia e Cryptosporidium.

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